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sábado, 9 de abril de 2011

Redação e estudo de leis para concursos

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Direito Constitucional 

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Tire dúvidas sobre provas de redação e estudo de leis

Especialista Lia Salgado responde a dúvidas dos internautas.
É importante ter conhecimento de português e entender o sentido da lei.

Os candidatos a concursos públicos que tenham provas de redação incluídas no processo seletivo precisam ter em mente que quanto mais o texto for simples e claro, maiores serão as chances de sucesso na aprovação. Mas para isso é necessário conhecimento da língua portuguesa e das regras do edital referentes à prova discursiva, além do uso de palavras conhecidas. As dicas são da colunista do G1 Lia Salgado.


“Atualmente os editais costumam exigir letra legível e não mencionam mais a necessidade da letra cursiva. Mas alguns editais da Esaf ainda fazem esse tipo de exigência. Mesmo assim, não temos conhecimento de candidatos que tenham sido desclassificados ou reprovados porque escreveram em letra de forma. O que é importante é ter cuidado para diferenciar letra maiúscula de minúscula e deixar muito clara a separação entre as palavras para não deixar margem para dúvidas” .


Ela sugere que as exigências do edital sejam atendidas nos mínimos detalhes e que os candidatos comprem um caderno de caligrafia para treinar a escrita 15 minutos por dia.
O internauta Kleber dos Santos Silva perguntou se existe alguma técnica infalível para se dar bem nas redações de concursos. A colunista listou alguns cuidados que devem ser tomados.


“Faça uma redação simples, objetiva e direta. Não fique inventando estruturas complicadas porque você corre o risco de perder ponto à toa por se confundir na sua estrutura de redação. Use palavras que você conhece, que você tenha certeza de como são escritas e, se tiver dúvida, troca a palavra, muda a construção para não perder ponto à toa.”
Ela afirma que é necessário conhecer muito bem a língua portuguesa. De acordo com ela, isso é adquirido durante o estudo das regras da gramática em relação à pontuação, acentuação, colocação pronominal, por exemplo. Lia Salgado diz ainda que é necessário conhecer o assunto sobre o qual vai dissertar, e isso também faz parte do estudo para a prova objetiva.


Outro aspecto é conhecer a forma como a redação será cobrada, se é uma dissertação ou uma carta, por exemplo. A colunista diz que o candidato deve se atentar ainda durante a leitura do edital e quando receber a prova o que será examinado na correção da prova discursiva e o que pode descontar ponto.
“Habitue-se a fazer redações, uma por semana, se tiver alguém que possa corrigir seria ótimo, ou faça um curso de redação”, aconselha.
Lia Salgado afirma que o hábito da leitura é bom também para desenvolver melhor a forma de fazer redação. Ela aconselha que os candidatos comecem a ler livros que sejam da área de interesse e pequenos, “para não desanimar”.
O internauta Mitszael Lúcio de Almeida questionou como estudar leis em geral. “Tem que ter cuidado com dois aspectos: entender o que aquilo significa, com o que se relaciona e entender aquele conteúdo, e o outro aspecto é conhecer a letra da lei, o texto frio da lei. A minha sugestão é a partir do que o professor explicou, se você estiver fazendo um curso, ou do que está escrito no livro, sem se preocupar ainda em conhecer o texto da lei, se preocupe em entender o que aquela lei traz de importante. Num segundo momento pega o texto da lei e começa a fazer um batimento com as informações que você tem anotadas, junta o que foi dito de teoria com o que está escrito para poder casar uma coisa com a outra”.


Lia Salgado sugere que o candidato faça anotações ao lado do texto da lei como se fosse uma “cola” com tudo o que é importante para revisar depois.

A colunista não recomenda que o candidato decore texto de lei, mas releia de vez em quando para ter uma familiaridade com a letra da lei. “No fim das contas, de tanto estudar, de tanto resolver questões de prova, de voltar para consultar, a gente termina memorizando mesmo os aspectos mais importantes”, diz.


* Lia Salgado, colunista do G1, é fiscal de rendas do município do Rio de Janeiro, consultora em concursos públicos e autora do livro “Como vencer a maratona dos concursos públicos”

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